A mulher descalça estendeu na relva uma toalha líquida e sentou-se, à margem. Nas mãos claras, uma garrafa guardava já a mensagem pungente, desenlace escrito em papel mortalha. Um passarinho esmaecia a tarde num gorjeio roxo. Foi quando o trapezista amarrou a corda no céu e, sob um rufo baço de tambores, deu início à cerimónia.
In O caçador de luas, pág. 96, Augusto Baptista
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