O foguete rebenta, nas nuvens. Em curvas largas e volteios indecisos, a cana circunda a romaria. De repente, embica para baixo, veloz, determinada. E crava-se, letal, mesmo no alto da careca do presidente da comissão de festas. Para o ano que vem, o fogueteiro tem debaixo de olho o presidente da junta.
In Histórias de coisa nenhuma e outras pequenas significâncias, Campo da Letras, pág. 85, Augusto Baptista
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