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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Enigma 125
Quantos mistérios, na nervura de uma folha?
Augusto Baptista

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Enigma 124
O salto no escuro é modalidade olímpica?
Augusto Baptista

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Enigma 123
Quem toca bombo ensaia em casa?
Augusto Baptista

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Enigma 122
Quem tramou o trema?
Augusto Baptista

domingo, 25 de novembro de 2012

Enigma 121
No dia do Juízo Final, haverá tempo para julgar tanto processo?
Augusto Baptista

sábado, 24 de novembro de 2012

Enigma 120
Quem descobriu a risca ao lado?
Augusto Baptista

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Enigma 119
As árvores cobrem-se de folhas por pudor?
Augusto Baptista

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Xilogravura 8

©Augusto Baptista

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Xilogravura 7
©Augusto Baptista
Xilogravura 6
©Augusto Baptista
Enigma 118
Tempo tem frente e verso?
Augusto Baptista

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Xilogravura 5
© Augusto Baptista

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Xilogravura 4
© Augusto Baptista

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

xilogravura 3
©Augusto Baptista

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Xilogravura 2
© Augusto Baptista

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Xilogravura 1
                                               
                                                                             ©Augusto Baptista

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Enigma 117
É o tempo que dá o peso às pedras?
Augusto Baptista

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Enigma 116
Quem dá ouvidos também dá orelhas?
Augusto Baptista

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Enigma 115
Onde aprendeu a laranjeira a fazer laranjas?
Augusto Baptista

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Enigma 114
Se falecer é morrer, desfalecer é ressuscitar?
Augusto Baptista

sábado, 27 de outubro de 2012

Enigma 113
Envelhecemos quando não fazemos amigos ao ritmo dos que perdemos?
Augusto Baptista

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Enigma 112
Com duas cabeças seríamos mais assisados?
Augusto Baptista

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Enigma 111
Quem anda com a cabeça na lua tem fases?
Augusto Baptista

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Enigma 110
Tempo bom é sempre um outro tempo?
Augusto Baptista

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Enigma 109
Quem desiste desexiste?
Augusto Baptista

domingo, 21 de outubro de 2012

Enigma 108
Um cataclismo é uma avaria no autoclismo?
Augusto Baptista

sábado, 20 de outubro de 2012

Enigma 107
As águias de asa redonda voam bem alto, as outras voam mal alto?
Augusto Baptista

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Enigma 106
Quem inventou o abraço?
Augusto Baptista
Enigma 105
A vida é uma maratona com um salto final?
Augusto Baptista

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Enigma 104
O mascarilha masca pastilha ou rilha tortilha?
Augusto Baptista

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Enigma 103
Quem tira nabos da púcara usa colher?
Augusto Baptista

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Enigma 102
Para conduzir conversa séria é exigida carta de pesados?
Augusto Baptista

sábado, 13 de outubro de 2012

Enigma 101
Gato pardo sai à noite?
Augusto Baptista

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Enigma 100
O mar de rosas tem marés?
Augusto Baptista

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Enigma 99
O pó de perlimpimpim faz mal aos pulmões?
Augusto Baptista

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Enigma 98
Deus tem cócegas?
Augusto Baptista

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Enigma 97
Há elefantes no trapézio voador?
Augusto Baptista

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Enigma 96
Quem limpa a lágrima ao crocodilo?
Augusto Baptista

domingo, 7 de outubro de 2012

Enigma 95
Quem se parte a rir tem conserto?
Augusto Baptista

sábado, 6 de outubro de 2012

Enigma 94
O Deus dos outros existe?
Augusto Baptista

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Enigma 93
Palhaço ri?
Augusto Baptista

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Enigma 92
Num filme de paz e amor no velho oeste, em média, quantos índios morrem?
Augusto Baptista

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Enigma 91
Quando se dá tiros no pé, é no direito?
Augusto Baptista

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Enigma 90
O bife mal passado tentou o salto por Vilar Formoso?
Augusto Baptista

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Enigma 89
Quem se mete em cozidos sai assado?
Augusto Baptista

sábado, 29 de setembro de 2012

Enigma 88
Se é preciso ter boca para ir a Roma, como chegou um Gago ao Brasil?
Augusto Baptista

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Enigma 87
Quem vai ali num pé e vem noutro, fá-lo com uma perna às costas?
Augusto Baptista

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Enigma 86
A cor de burro quando foge clareia com a velocidade?
Augusto Baptista
Enigma 85
O mau aspecto é contagioso?
Augusto Baptista

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Enigma 84
Nas migrações, os pássaros usam bússola?
Augusto Baptista

domingo, 23 de setembro de 2012

Enigma 83
Por que é que o mar não nos fornece o peixe já sem espinhas?
Augusto Baptista

sábado, 22 de setembro de 2012

Enigma 82
O pontapé na gramática dá-se no frontispício ou na badana?
Augusto Baptista

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Enigma 81
Quando se corre à velocidade da luz, não há o perigo de tropeçar na sombra?
Augusto Baptista

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Enigma 80
O cabelo de caracóis demora a pentear-se?
Augusto Baptista

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Enigma 79
Quem está aí para as curvas, está aí também para as rectas?
Augusto Baptista

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Enigma 78
Quem não tem cão nem gato, caça?
Augusto Baptista

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Enigma 77
Quantas alvoradas guarda o céu da boca?
Augusto Baptista

sábado, 15 de setembro de 2012

Enigma 76
Os padeiros fazem pão; os pasteleiros, pastéis. E os nevoeiros?
Augusto Baptista

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Garrafa 80

Enigma 75
Quem diz fazer trinta por uma linha é trinta e um de boca?
Augusto Baptista

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Enigma 74
A centopeia não pinta as unhas dos pés por razões económicas?
Augusto Baptista

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Enigma 73
No dia em que não houver Sol, há dia?
Augusto Baptista

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Enigma 72
Se não basta uma, quantas têm de morrer para que ela acabe?
Augusto Baptista

domingo, 9 de setembro de 2012

Enigma 71
Se dizem assim por mor de serem cegos?
Augusto Baptista

sábado, 8 de setembro de 2012

Enigma 70
A água benta é potável?
Augusto Baptista

sexta-feira, 7 de setembro de 2012




O homem do garrafão
Cruzámo-nos na Rua de Cedofeita, fim de tarde de domingo, Junho passado. Eu distraído, de repente entrevejo, debaixo do braço, passando, um garrafão. Dentro, um carro de bois. Logo filei o passante. Que estava com pressa; se quisesse entrevista, o procurasse no dia seguinte, em casa. Anotada a morada, foi-se. Apressado.
Dei por mim pasmado no passeio, tal qual o meu amigo Ivo Ferreira, homem do cinema, que na ilha do Príncipe decidiu permanecer um ano para tentar perceber “isso de um gajo ir ao fim da tarde para a rua arrastar o chinelo, com o seu chapéu, passear uma carcaça, uma carcaça cortada ao meio, sem nada lá dentro”.
E, no Porto, o que fará um homem ir para a rua passear um garrafão?




Chamo-me Américo Santos, nasci na Ribeira em 1942, freguesia de S. Nicolau, Porto. Faço 70 anos no dia 11 de Agosto. Gostaria imenso de fazer uma exposição internacional mas não para vender, podiam dar para a ajuda, para vender não. Casei na rua da Vitória, vim morar para Cedofeita. Depois de Cedofeita arranjei uma casinha, que é esta aqui, e vim para Lordelo do Ouro, onde estou há 35 anos.



Fui criado num colégio. Aquilo era um reformatório, Reformatório Central de S. Fiel, Louriçal do Campo, Beira Baixa, ao pé de Alcains. Fui para o reformatório porque a minha mãe, naquela altura a vender tremoços na rua, na Ribeira, eu sempre atrás dela, não tinha possibilidades de me sustentar. Depois estive emprestado num lavrador em Gaia, a puxar bois, andava com uma vara. Quando a minha mãe ficou viúva, não tinha sustento para me dar, foi à polícia, ali na rua Mousinho da Silveira, falou com o chefe, disse que eu fugia à escola, que não queria aprender, e eles disseram É muito fácil. Foram a casa, comecei a chorar muito, ela é que dizia, levaram-me.
No Porto estive três ou quatro meses pelos menos. Ali ao pé de Cedofeita, havia dois colégios, um dos rapazes, um das raparigas. Depois fui para Castelo Branco dez anos, e lá é que aprendi a arte de carpintaria e marcenaria. E a escrever e a ler. Enquanto lá estive nunca cá vinha. Também aprendi música, harmónica de boca.
Sempre fui da carpintaria da construção civil e marceneiro, móveis. Depois deixei os meus trabalhos, fui obrigado a deixar os móveis. Reformei-me há alguns anos, por invalidez do coração. Como tinha saudades da madeira, comecei a fazer brinquedos de madeira, relógios, santuários.
Faço estas brincadeiras há cerca de 10 anos. Comecei pelos santuários. Depois dos santuários, pedi à Santa Rita, que está em Ermesinde, se me ajudava a fazer outras coisas para me entreter. Ela falou para mim e, em espírito, disse-me, Meu filho, a minha falecida mãe chama-se Rita e está no gavetão, está naquela gaveta aqui, suponhamos que isto são as ossadas, suponhamos, a Santíssima Rita está ali, sagradamente, e ela disse-me, Américo, entretém-te a fazer umas coisinhas muito bonitas e, se não quiseres, vai para o piano, vai tocar piano. Gosto de tocar os Parabéns a Você.
Depois do santuário feito é que eu comprei uma santinha, à medida do santuário, que é para ficar bem, e no santuário fiz um gavetão para as ossadas da minha mãe, quer dizer, a imitar as ossadas no cemitério, a imitar as ossadas que representam a minha falecida mãe. Depois do santuário fiz aquele navio americano, com destino a Inglaterra, tem a bandeira americana na ré e à frente tem a bandeira inglesa: sai da América, vai com destino à Inglaterra. E fiz aquele brasão, de madeira, o brasão de Portugal.
Meter coisas num garrafão era um sonho. Eu via as caravelas dentro das garrafas e admirava-me como se conseguia, que isto é uma coisa secreta. Pensava “se meteram a caravela eu quero meter um carro de bois de madeira”. O carro de bois é uma cisma de criança, desde que andei em Vila Nova de Gaia a puxar os bois.
E fiz o garrafão com o carro de bois dentro. O garrafão era de vinho, arranjei, já tem uns vinte anos. Mas comecei por uma  garrafa. A garrafa, andava no ciclismo em 1987 em Lisboa, pertencia à Petrogal, e depois desisti do ciclismo, começou a faltar-me a visibilidade, nessa altura eu participava no ciclismo aos domingos, e então fui sozinho para Lisboa. Na garrafa queria meter um escadote, não era uma escada, que a escada eu vejo muito nas garrafas, escadote não: os degraus do escadote, relativamente a subir, são todos diferentes, a parte de baixo é maior que a parte de cima. O escadote é mais complicado. Mas eu trabalho melhor coisas difíceis. As coisas mais fáceis para mim são difíceis e para mim dificílimo é a coisa mais generosa que pode haver. São ideias. Desenhei o escadote, daqueles de alumínio, fiz em madeira. Foi a minha primeira peça de garrafas. Depois da garrafa passei para o garrafão.



O garrafão, por ser maior, pensava ser mais simples meter o carro de bois do que meter na garrafinha o escadote. Parti vinte garrafões para meter o estrado, só o estrado, porque a parte do garrafão é redonda e o estrado é direito, mas, com as pecinhas juntas umas às outras, o estrado tornava-se curva, corria-me mal o trabalho. E era obrigado a partir o garrafão, que as peças não saíam.
Portanto tive de estudar como é que devia fazer, para receber um soalho, aquilo para mim era um soalho, eu soalhei este quarto, estava tudo podre, soalhei está direitinho, portanto tive de fazer uma base para respeitar, para o estrado ficar direito. Depois do estrado estar direito, todo montado, é que tirei tudo de lá de dentro de uma vez só. A madeira esticou e depois então é que fiz o resto dos trabalhos: os foeiros, as rodas, os calços, o balde. 
Os vinte garrafões naquela altura comprei-os, lentamente, nos tascos. Comprava por exemplo um, passado um mês comprava dois. Isto é uma recordação minha, porque já tem muitos anos, tem muita validade. Este garrafão azul é o que tem o carro de bois. Os que partiram eram brancos, o azul foi o último, o azul é que respeitou o meu trabalho.
Fiz o meu trabalho com relevo, com muita cultura, muita personalidade, obra de arte, respeitei, estou muito contente. E agora, se eu fizer mais algum, já não parto, seja branco seja preto, seja o que for. Já tenho mãos, sei como hei-de fazer. Faltavam-me no princípio as ferramentas necessárias, as ferramentas próprias. São de automóvel, fiz à mão. Isto é aço, é para manobrar as peças: são picadas e lentamente vai-se meter, vai-se puxando e vão encaixar. Isto é muito importante. Nada de cola.
O carrinho de bois fi-lo cá fora, demorou-me um dia e poucas horas e, para o meter lá dentro, foi uma semana. Para chegar à sabedoria de pôr lá o carro de bois, é tudo à base de desenho, eu sou desenhador, faço desenhos e depois é que faço o trabalho, andei a estudar como ia meter o carrinho lá dentro, com rodas, pipas, tudo montado, andei a estudar cerca de cinco anos, cinco anos é uma vida, ia para a cama a pensar no assunto e fazer desenhos. Os garrafões não pensava nisso, ia à Ribeira comprar, a Gaia, encontrava no lixo, pendurados, nessa altura não havia contentores de vidro.
Quando o senhorio morreu estava a fazer os trabalhos e por invejosidade deitaram-me o barraco abaixo pensando que iam fazer obras e, afinal de contas, ficou tudo estragado, aqui é só mato. Agora se quiser fazer tem de ser em cima de uma cadeira, de joelhos.
Se eu tivesse um espaço para as pessoas verem o meu trabalho, não queria dinheiro, o dinheiro ajuda, mas, para mim, o dinheiro é a arma mais perigosa do planeta, por causa do maldito dinheiro há guerra no mundo inteiro. Tanto é verdade que na televisão, aqui na Assembleia da República, só falam em milhões, não falam no trabalho para desenvolver o país.



Aos domingos saio com o garrafão, mas não é sempre. Eu por acaso ontem saí por casualidade, saí ontem porque estava bem disposto, para mostrar aos estrangeiros. As pessoas tiram-me fotografias, querem-me dar dinheiro, não aceito, eu preciso de dinheiro, mas sou mais comovido, mais chocado pelos meus trabalhos. Vice-versa, tanto posso sair com o garrafão como posso sair com um touro, tenho ali a balança da justiça, feita por mim, os pezinhos da balança da justiça rigorosamente iguais aos do santuário. E fiz a bancada de trabalho em pequena. Olhe aquele relógio.
 Um dia dois chineses viram o garrafão, foi ali na Avenida da Boavista, eram dois rapazes novos, e eles disseram se eu queria vender o garrafão e eu disse que não. Aquilo era uma amostra para eles fazerem. Ofereceram-me quinhentos euros, e eu, Vão para a puta que pariu, nem viram a base, nem a ferramenta, nem o que está escrito. Eles vinham para aqui mamar, mas eu sou mais esperto que eles, não quis. Eles fizeram-me assim como quem diz, abençoado trabalho. Se eu tivesse língua, falava com os estrangeiros, mas infelizmente só falo português, tenho um bocadinho de travo, faltam-me os dentes, mas de qualquer das formas, explicitamente, quando estou a trabalhar não gosto de conversar com ninguém.
Enigma 70
Quem inventou a gramática?
Augusto Baptista

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Enigma 69
Deus dá pentes a quem não tem cabelo?
Augusto Baptista

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Enigma 68
O vinho fino engrossa?
Augusto Baptista

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Enigma 67
A sotaria é uma lorte?
Augusto Baptista

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Enigma 66
Quem faz tudo às três pancadas usa martelo?
Augusto Baptista

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Enigma 65
Um pôr-do-sol, em média, dá quantos ovos?
Augusto Baptista

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Enigma 64
Dança fandango ou dança tango, o orango?
Augusto Baptista

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Garrafa 79


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Garrafa78


terça-feira, 14 de agosto de 2012

Garrafa 77


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Garrafa 76


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Enigma 63
Lavar a cara com sabão amarelo põe os olhos em bico?
Augusto Baptista

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Enigma 62
Em que língua falou aos peixes Santo António?
Augusto Baptista

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Enigma 61
Para subir o rio, usa-se escadote ou basta uma cadeira?
Augusto Baptista

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Enigma 60
Não seria mais previdente caixões de vidro, por serem mais quebradiços.
Augusto Baptista

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Enigma 59
Um fulano meio escuro é claro no outro meio?
Augusto Baptista

domingo, 5 de agosto de 2012

Enigma 58
A melhor altura para as pessoas se casarem é com um metro e ...?
Augusto Baptista

sábado, 4 de agosto de 2012

Enigma 57
Cotovia é uma estrada sem saída?
Augusto Baptista

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Enigma 56
Para tomar banho, a carapaça despe a tartaruga?
Augusto Baptista

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Enigma 55
A rã não deveria ser um ratráquio?
Augusto Baptista

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Enigma 54
Nos antípodas, as árvores crescem para baixo, as raízes para o ar?
Augusto Baptista

terça-feira, 31 de julho de 2012

Garrafa 75

Enigma 53
Que escola de música frequenta a passarada?
Augusto Baptista

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Garrafa 74


Enigma 52
A Terra como é redonda não há perigo de rolar para baixo?
Augusto Baptista

domingo, 29 de julho de 2012

Enigma 51
A Via Láctea não dará para montar uma queijaria?
Augusto Baptista

sábado, 28 de julho de 2012

Enigma 50
O que faz um p sozinho, no meio do eucaliptal?
Augusto Baptista

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Garrafa 73


Enigma 49
Os pés de cereja andam descalços?
Augusto Baptista

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Garrafa 72

Enigma 48
A Saturno foram-se os dedos ficaram os anéis?
Augusto Baptista

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Enigma 47
As mesas pé de galo cantam?
Augusto Baptista
Garrafa 71


terça-feira, 24 de julho de 2012

Garrafa 70


Enigma 46
Se mil elefantes incomodam muita gente, novecentos e noventa e nove incomodam muito menos?
Augusto Baptista

domingo, 22 de julho de 2012

Enigma 45
No pontapé de bicicleta, tiram-se as mãos do guiador?
Augusto Baptista
Garrafa 69


Garrafa 68

Enigma 44
No corta mato, eliminam-se também outras vegetações?
Augusto Baptista

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Enigma 43
A hortelã dá para tricotar camisolas?
Augusto Baptista
Garrafa 67


quinta-feira, 19 de julho de 2012

Enigma 42
Os dias bem passados são mais estaladiços?
Augusto Baptista
Garrafa 66


quarta-feira, 18 de julho de 2012

Enigma 41
Quando se diz foguetão, a palavra já vai no ar?
Augusto Baptista
Garrafa 65


terça-feira, 17 de julho de 2012

Garrafa 64


Enigma 40
As pernas da mesa fazem espargata?
Augusto Baptista

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Garrafa 63


domingo, 15 de julho de 2012

Enigma 39
Os tremoços não têm espinhas, só têm oços?
Augusto Baptista

sábado, 14 de julho de 2012

Enigma 38
O leite gordo está com quantos quilos?
Augusto Baptista

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Enigma 37
Para segurança dos voos domésticos, as casas não deveriam ser mais espaçosas?
Augusto Baptista
Garrafa 62


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Garrafa 61


Enigma 36
O arroz malandro exagera no picante?
Augusto Baptista

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Garrafa 60


Enigma 35
O Vinho do Porto, hip!, tem quantas dioptrias?
Augusto Baptista

terça-feira, 10 de julho de 2012

Garrafa 59



Enigma 34
Uma pessoa que tem uma certa idade, que idade tem ao certo?
Augusto Baptista

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Enigma 33
As coxas de rã dançam cancan?
Augusto Baptista
Garrafa 58


domingo, 8 de julho de 2012

Enigma 32
Os dias que correm calçam sapatilhas?
Augusto Baptista

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Garrafa 57


Enigma 31
Melancia faz espionagem?
Augusto Baptista

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Enigma 30
Em vez de transatlânticos, não ficaria mais em conta transíndicos, nos mares da Índia?
Augusto Baptista
Garrafa 56



quarta-feira, 4 de julho de 2012

Garrafa 55


Enigma 29
A roupa das senhoras é feita de algodão doce?
Augusto Baptista

terça-feira, 3 de julho de 2012

Enigma 28
Que árvore, arbusto, planta, dá o usufruto?
Augusto Baptista
Garrafa 54


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Garrafa 53



Enigma 27
Siloauto é um armazém de sementes d'automóvel?
Augusto Baptista

domingo, 1 de julho de 2012

Garrafa 52


Enigma 26
Se carneiro faz carneirinhos, olheiro faz olhinhos?
Augusto Baptista

sábado, 30 de junho de 2012

Garrafa 51


Enigma 25
A santola foi canonizada?
Augusto Baptista

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Enigma 24
O vento é biodesagradável?
Augusto Baptista
Garrafa 50


quinta-feira, 28 de junho de 2012

Enigma 23
Quando se marca o ponto, é indiferente ponto cruz, pérola, de exclamação?
Augusto Baptista
Garrafa 49


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Enigma 22
Corrimão de rico usa anel?
Augusto Baptista
Garrafa 48


terça-feira, 26 de junho de 2012

Enigma 21
Os números primos são-no por parte do pai?
Augusto Baptista
Garrafa 47


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Enigma 20
Nas cavernas, os homens já falavam americano?
Augusto Baptista

domingo, 24 de junho de 2012

Enigma 19
Macabro é um caprino funesto?
Augusto Baptista

sábado, 23 de junho de 2012

Enigma 18
Antes do aparecimento do guarda-chuva, já chovia?
Augusto Baptista

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Garrafa 46

Enigma 17
O céu tinge os pássaros de azul?
Augusto Baptista

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Enigma 16 
Onde se abrigam os peixes, quando chove?
Augusto Baptista
Garrafa 45


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Enigma 15
A água de colónia já exigiu a independência?
Augusto Baptista
Garrafa 44


terça-feira, 19 de junho de 2012


O homem que escalou as nuvens
Trepou montanhas, trilhou cordilheiras, subiu montes, montou picos. Pisou toda a Terra em cota alta. Vencido o repto derradeiro, olhou o céu. E percebeu nas nuvens, corpos fugidios, vaporosos, uma mofa libertária rente ao Sol, a sombra a enterrá-lo no chão da cumeada.
Traquejado no desempenho das alturas, deu-se ao estudo do novo desafio. Agachado, para não desconfiarem, aprendeu nomes, anotou rotas, analisou hábitos e costumes, desenhou volumes, traçou planos para assaltar as aéreas e indómitas naturezas transumantes.
Chegada a hora, ascendeu a um cabeço apropriado. Manhãzinha, entre fiapos nebulosos, surpreendeu iluminados lãzudos dorsos a levitarem distraídos no baixio. Farejou os ventos, escolheu a presa, saltou-lhe ao manso corpanzil. Interminável, a ascensão foi depois, em colo fofo, brincadeira de menino.
In “o homem que”, Augusto Baptista

Enigma 14
Não seria mais saudável para os peixes terem dois erres nas guelras?
Augusto Baptista
Garrafa 43


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Enigma 13
De onde vem a desavença entre o martelo e o prego?
Augusto Baptista
Garrafa 42