Enigma 1993
Para quando o amanhecer claro?
Augusto Baptista

Enigma 1992
Se o sol fosse a pagar, os pobres iam à praia?
Augusto Baptista

Enigma 1991
Há cachupa de xaputa?
Augusto Baptista

Enigma 1990
A vergonha usa saias até aos pés?
Augusto Baptista

Enigma 1989
Quando o precipício se abre a teus pés, ousas ou vais à volta?
Augusto Baptista

Enigma 1988
Seriamente, me digam: não valerá muito mais dois pássaros a voar do que um na mão?
Augusto Baptista

Enigma 1987
A segurança começa por si, termina por lá?
Augusto Baptista

Enigma 1986
Quando tudo se aproxima do fim, que novo princípio se anuncia?
Augusto Baptista

Enigma 1985
O que sobrevém após o pesadelo?
Augusto Baptista

Enigma 1984
Quando te descobres só, o que te resta?
Augusto Baptista

Enigma 1983
Uma gaivota matar uma pomba: crueldade ou fome?
Augusto Baptista

Enigma 1982
E quando um dia, nunca mais, tu?
Augusto Baptista

Enigma 1981
A que sabe o amor?
Augusto Baptista

Enigma 1980
Quem tudo abre, o que esconde?
Augusto Baptista

Enigma 1979
As piadas secas são curadas no fumeiro?
Augusto Baptista

Enigma 1978
Quando se pagam promessas deve pedir-se a factura?
Augusto Baptista

Enigma 1977
Não arrepia saber que, amanhã, de nós, pó?
Augusto Baptista

Enigma 1976
Em conversa amena nascem grandes tempestades?
Augusto Baptista

Enigma 1975
Como se escreve gato dormindo?
Augusto Baptista

Enigma 1974
Fogo: como podem ser tão ardentes duas consoantes e uma vogal?
Augusto Baptista

Enigma 1973
Ouve aquele tumulto ao fundo: o mar?
Augusto Baptista

Enigma 1972
Na hora de dizer, dizes?
Augusto Baptista

Enigma 1971
Lá ao fundo, a correr, vês: é uma loira desgrenhada ou um trigal, cabelo ao vento?
Augusto Baptista

Enigma 1970
Quem anda a ver navios repara nas gaivotas?
Augusto Baptista

Enigma 1969
Quando o nevoeiro é mesmo cerrado, quem vê o n vê o o?
Augusto Baptista

O LOBO MAU NO HOSPITAL

OPINIÃO  

SUGESTÕES CULTURAIS

POR JOSÉ ANTÓNIO GOMES SÁBADO, 04 DE AGOSTO DE 2018

in http://www.abrilabril.pt/cultura/contra-o-cale-se-e-o-calice-aquele-abraco

A propósito do último livro que aqui aconselho, começo por recordar que, na reunião da Câmara Municipal do Porto de 31 de Julho de 2018, a vereadora Ilda Figueiredo apresentou uma Proposta de Recomendação que, aprovada por unanimidade, se transforma numa Recomendação da Câmara Municipal do Porto (CMP) ao Governo, para que «desbloqueie a construção da nova Ala Pediátrica do Hospital São João (Porto)». Trata-se, sem dúvida, de um apoio importante da CMP à causa da construção do Hospital São João dos Pequeninos, o Joãozinho, como reclamado em 22 de Julho, na sessão de lançamento de O Lobo Mau no Hospital, a obra de Augusto Baptista que aqui brevemente comento e recomendo, e que é editada pela Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto e pelo Centro Hospitalar de São João. Destina-se o produto da respectiva venda (ponto importante) a angariar fundos para a construção da nova Ala Pediátrica do Hospital.

O livro é de um encanto e de uma graça que nos comovem e divertem, tendo contado ainda com as ilustrações de Z. L. Darocha (1945-2016), conhecido pintor que ilustraria também livros para a infância. O seu registo caricatural, hiperbólico, bem-humorado e colorido constitui o complemento ideal da história escrita por Augusto Baptista, a qual parte, como se depreende do título, dos conhecidos contos de Charles Perrault e dos Irmãos Grimm, constituindo mais uma variação hipertextual da célebre narrativa da Menina do Capuchinho Vermelho (que outros, como Roald Dahl ou M. A. Pina também recriaram). Aqui, a floresta, por assim dizer, é o hospital de adultos, embora o Lobo Mau (nesta história, o paciente) comece por ser apresentado pela Menina ao Joãozinho, médico que representa o próprio hospital pediátrico. Não conto o resto; apenas acrescento que o Lobo, a Avozinha e o Caçador terminam, com Joãozinho, em animada dança e cantoria, uma vez curado o pobre Lobo. Os papéis tradicionais estão, claro está, parodicamente invertidos: Capuchinho é activa; o Lobo é quem está em carência.

Gostaria de destacar ainda a irrepreensível concepção gráfica de João Bicker, conhecido designer e professor universitário, que faz desta obra um belo objecto para todos os públicos, crianças ou adultos.

A atitude do governo, já amplamente noticiada, é incompreensível e condenável. A causa (libertação de verbas do orçamento para construção da nova Ala Pediátrica do S. João) é boa. Resta-nos apoiá-la e recomendar que se leia e se dê a ler este livro aos mais novos e não só.

Enigma 1968
Que ímpeto, energia, vontade, faz crescer os cabelos?
Augusto Baptista

Enigma 1967
E quando o termómetro chegar aos 100º ferve a água do mar?
Augusto Baptista

O PORTO PELO JOÃOZINHO!

A Câmara Municipal do Porto, na sua reunião de 31 de Julho de 2018, por proposta da vereadora da CDU, Ilda Figueiredo, decide por unanimidade:

. “Recomendar ao Governo que proceda urgentemente à emissão da portaria de extensão de encargos e de todos os atos e procedimentos administrativos necessários para que a Administração do Hospital São João inicie o processo da construção da nova ala pediátrica.”

Notícia do lançamento de "O Lobo Mau no Hospital" (FNAC do NorteShopping/22Jul) assinada por Pedro Rodrigues, in cenaberta online (29Jul)

“O LOBO MAU NO HOSPITAL”: UM LIVRO PELO JOÃOZINHO

Apresentado no Porto, na FNAC do NorteShopping em 22 de Julho, "O Lobo Mau no Hospital" é um livro de causas. Uma obra para apoiar a urgente construção do Hospital São João dos Pequeninos, o Joãozinho. Texto de Augusto Baptista, desenhos de Z.L Darocha e design de João Bicker, o livro, editado pela Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto (AJHLP), visa "incentivar acções imperiosas de cariz público que levem à concretização do sonho".

Com a presença de António Augusto Barros, Presidente da Cena Lusófona, Augusto Baptista, autor do texto e membro da Cena Lusófona e da AJHLP, Francisco Duarte Mangas, Presidente da AJHLP, Maria João Baptista, Directora do actual Centro Pediátrico do Hospital São João e António Oliveira e Silva, Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de São João, a apresentação incluiu uma leitura encenada da história, feita por actores da companhia de Teatro A Escola da Noite, de Coimbra.

Agradecendo os contributos dos restantes autores e homenageando em particular “o saudoso pintor Z.L Darocha (1945-2016)", Augusto Baptista (membro da direcção da Cena Lusófona) caracterizou a história como "uma recriação humorada e com final feliz, uma brincadeira, para miúdos e graúdos, em redor do conto do Capuchinho Vermelho". Numa intervenção escrita, que pode ser lida na íntegra aqui, salientou que o livro visa contribuir para que seja dado "o passo imperativo de criar a nova unidade pediátrica do Hospital São João", berço que "acolhe e abraça o melhor de nós, as nossas crianças, os nossos filhos."

Francisco Duarte Mangas expressou a satisfação da AJHLP pela edição de “O Lobo Mau no Hospital” e destacou a tocante posição solidária da FNAC, ao abdicar de qualquer retorno financeiro pela comercialização da obra.

Maria João Baptista agradeceu o envolvimento da comunidade, de que a publicação e a difusão deste livro são exemplo, na sensibilização das autoridades competentes para a urgência de se “construir um espaço digno para a actividade” actualmente desenvolvida pelo Centro Pediátrico do HSJ.

O Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Porto assinalou a “maneira diferente” de olhar as coisas que iniciativas artísticas como este livro permitem e assumiu a “enorme dívida de gratidão”, quer aos promotores e autores do livro, quer à equipa que tem mantido o Centro Pediátrico a funcionar, “em péssimas condições, que não são dignas do século XXI”.

in cenaberta online / PR

Enigma 1966
Os aviões que andam na água chamam-se hidroviões; e como se chamam os barcos que andam no ar?
Augusto Baptista

Enigma 1965
Qual a probabilidade de acertares no mosquito que à noite te zune ao ouvido?
Augusto Baptista

Enigma 1964
Quem anda à chuva e não se molha usa capa ou guarda-chuva?
Augusto Baptista

Enigma 1963
Este ano o Pai Natal sai de barco do Pólo Norte?
Augusto Baptista

Enigma 1962
Quem anda pelos cabelos cata piolhos?
Augusto Baptista

Enigma 1961
A escrita contabilística tem concursos literários?

Enigma 1960
Quando perdes o pé, recuperas?
Augusto Baptista

Enigma 1959
Quando mandas uma boca, vai com dentes?
Augusto Baptista

Enigma 1958
Com toda a gente a olhar para ela, a lua não se sentirá envergonhada, não corará?
Augusto Baptista

Enigma 1957
Para ver a lua, há gente que marca lugar ao meio-dia?
Augusto Baptista

Enigma 1956
As escadas em caracol sobem devagarinho?
Augusto Bsptista

Enigma 1955
As curvas apertadas usam cinta?
Augusto Baptista

6ª feira, 18h30, 

na AJHLP

um HINO À VIDA:

lançamento de 

"Trovas de Escárnio 

em Vernáculo", II Volume,

de Manuel Leal Freire

Enigma 1954
Abraçamos causas ou as causas nos abraçam?
Augusto Baptista

O LOBO MAU NO HOSPITAL

TEXTO Augusto Baptista

DESENHOS Z.L. Darocha

DESIGN João Bicker

Palavras pronunciadas na FNAC do NorteShoping, 22 de Julho de 2018, aquando do lançamento do livro "O Lobo Mau no Hospital".  Um livro "que visa incentivar acções imperiosas de cariz público que levem à concretização do sonho: a construção do Hospital São João dos pequeninos, o Joãozinho". 

Meus amigos,

A todos saúdo com a satisfação de voltar a uma envolvente de que guardo boas recordações, quando aprendi pela mão do Testut – e tal qual Vasco Santana na “Canção de Lisboa” – o que era o esternocleidomastoideu. E esse outro músculo, com nome de pássaro jurássico: o petrosalpingo estafilino. Quando aprendi, para memorizar os ramos colaterais ascendentes da artéria maxilar interna, a doce mnemónica Tu, Minha menina, Pequena menina, Tens profunda mágoa Tens profundo amor. Isto para dizer: Timpânica, Meníngea média, Pequena meníngea, Temporal profunda média, Temporal profunda anterior.

Enfim, a todos saúdo com a satisfação de voltar a um espaço cordial, a um tempo de juventude e de aprendizado da insuspeitada poesia que guardamos cá dentro.

Palavras breves para, num acto breve, falar de um livro. Um livro que vem a público num momento de encruzilhada, num transe, quero acreditar, que será em breve vencido para dar lugar ao passo imperativo de criar a nova unidade pediátrica do Hospital São João.

O livro chama-se O Lobo Mau no Hospital e é uma recriação humorada e com final feliz, uma brincadeira, para miúdos e graúdos, em redor do conto do Capuchinho Vermelho, narrativa fantástica publicada pelos irmãos Grimm no séc. XIX (1812).

O Lobo Mau no Hospital, aqui apresentado brilhantemente pelos actores da Escola da Noite, por António Augusto Barros, amigo e meu companheiro de lides teatrais na Cena Lusófona, é uma história redonda. Quando termina recomeça – pela voz da Avozinha. Escrevi-a em 2012, há seis anos, e o modelado que hoje apresenta é o modelado original, desde a intriga à dedicatória.

Concluída a história, ao repto da ilustração respondeu o pintor e caminhante da Via Láctea, artista iluminado, criativo inquieto e plural, homem bom, Luiz Darocha. O meu saudoso e sempre amigo Zé Luiz, para quem eu peço uma salva de palmas.

Ilustrada a história, entra em cena o talento e a generosidade de João Bicker, outro amigo, designer e professor na Universidade de Coimbra, que concebeu a composição da obra, lhe imprimiu o seu cunho pessoal, o seu génio. Em termos de composição, de articulação gráfica e visual, o livro é obra de João Bicker.

Temos portanto um livro com um tripé criativo, publicado com a chancela da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, presidida pelo também meu amigo Francisco Duarte Mangas.

Um livro de amigos, concebido e disponibilizado à administração do Hospital São João em 2012, que encontrou agora, na pessoa do Senhor Presidente do Conselho de Administração, Dr. António Oliveira e Silva, a vontade e o engenho de lhe dar corpo.

Um livro que nasce sob o signo da amizade, que visa um objectivo altruísta, mas que só cumpre a missão, só se concretiza como sujeito solidário, se agregar novos amigos, se houver mãos que o acolham. Mãos que se abram ao desígnio de ajudar o Joãozinho, berço onde trabalham pessoas que me são especialmente queridas. Berço que acolhe e abraça o melhor de nós, as nossas crianças, os nossos filhos.

Um livro, pétala pequenina que só será  flor, se congregar outras pétalas, outras vontades solidárias, outros gestos poéticos. Um livro que não vai mudar o mundo, mas que quer ser um contributo para o tornar menos amargo. E que visa incentivar acções imperiosas de cariz público que levem à concretização do sonho: a construção do Hospital São João dos pequeninos, o Joãozinho.

Calo-me com três versos, versos com que o livro encerra, três versos divertidos, generosos, benfazejos, um triângulo de felicidade que dirijo e desejo a todos os presentes:

Alegria sempre a rodos
Leite e pão para trincar
E saúde para todos!

Augusto Baptista

Enigma 1953
E os réus, os réus dormem em almofadas de penas suspensas?
Augusto baptista

Enigma 1952
Não haverá um modo mais prático de fazer bebés?
Augusto Baptista

Enigma 1951
Quando não são horas de se chegar, que horas são?
Augusto Baptista

Enigma 1950
Quem não tem mãos a medir já lhes conhece o tamanho?
Augusto Baptista

Enigma 1949
O mar tem ondas à noite para adormecer os peixes?
Augusto Baptista

Enigma 1948
Os juízes do Supremo dormem em colchões de penas máximas?
Augusto Baptista

---------- Mensagem encaminhada ----------

De: homens deletras <homens.deletras@gmail.com>

Data: 13 de julho de 2018 às 11:15

Junto temos o grato prazer de enviar convite para o lançamento em 22 de Julho (domingo), pelas 17h00, na FNAC do NorteShopping, do livro: 

O LOBO MAU NO HOSPITAL

Texto AUGUSTO BAPTISTA

Desenhos Z.L. DAROCHA

Design JOÃO BICKER 

Uma história com voltas, reviravoltas, viagens de estremecer. Um livro para ajudar a fazer o Hospital São João dos pequeninos: o Joãozinho. 

Apresentação de António Augusto Barros, Encenador, diretor da companhia de teatro “A Escola da Noite”. Intervenções de Augusto Baptista, autor; de Francisco Duarte Mangas, Escritor, Presidente da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto.

Em representação do Centro Hospitalar de São João (CHSJ), presença e intervenção de António Oliveira e Silva, Presidente do Conselho de Administração do CHSJ, e de Maria João Baptista, diretora do Centro Pediátrico do CHSJ. 

AJHLP

Enigma 1947
Aos terrenos acidentados quem lhes faz os curativos?
Augusto Baptista

Enigma 1946
Os frangos de pescoço pelado são sobreviventes in extremis da degola?
Augusto Baptista

Enigma 1945
Quem cai para o lado redondo tem muitos lados bicudos?
Augusto Baptista

Enigma 1944
Em que data se comemora o Dia do Esquecimento?
Augusto Baptista

Enigma 1943
Quem tem mau feitio dorme em colchão de palha d'aço?
Augusto Baptista

Enigma 1942
O amor mais sofrido é o correspondido?
Augusto Baptista

Enigma 1941
Quando passas pelas brasas vais em passo de corrida?
Augusto Baptista

Enigma 1940
No frenesim da manhã, é o vento que desgrenha o cabelo ou é o cabelo que desgrenha o vento?
Augusto Baptista

Enigma 1939
Os guarda-sóis são protecções já preparadas para planetas com vários sóis?
Augusto Baptista

Enigma 1938
Os sapatos da Gata Borralheira davam bom andar?
Augusto Baptista

DIÁLOGOS RURAIS

Conheceram-se, depois cada um seguiu o seu caminho: ele, a cidade; ela, a labuta dos campos. Férias na aldeia, inevitável cruzamento. Ele, falador, discorre sobre o passado, banalidades; ela, esbelta, corpo tisnado, no silêncio dos campos nas tardes de sol. De repente, ele detém-se, olho no decote da blusa. Ela dá fé do reparo, reflecte nos pássaros, na azáfama dos ninhos, nos insectos no afã da polinização, dispara:

– Qual é a tua vida para logo?
AB

Enigma 1937
Quem se abre muito aos outros sujeita-se a resfriados?
Augusto Baptista

BEM FEITA!

Comprou um insecticida, para matar as ervas do quintal. Comprou um herbicida, para dar cabo dos mosquitos. E vive afogado em ervas daninhas, martirizado por picadelas de melgas.

É o que dá não prestar atenção, na hora de ir às compras.
AB

Enigma 1936
Quando pões os pés à parede vês se a tinta já secou?
Augusto Baptista

Enigma 1935
Privilégio é bater o dente, quando todo o mundo morre assado?
Augusto Baptista

Enigma 1934
A formação acelerada é a quantos à hora?
Augusto Baptista

Enigma 1933
Quando um beijo cai ao chão, germina?
Augusto Baptista

Enigma 1932
Orgasmo é uma marca de óculos de ver ao longe?
Augusto Baptista

Enigma 1931
A felicidade mede-se em sorrisos por metro quadrado?
Augusto Baptista

Enigma 1930
Quem anda a rebentar pelas costuras, anda?
Augusto Baptista

Enigma 1929
Que árvore de fruto é o amor?
Augusto Baptista

Enigma 1928
Sorri-se mais no litoral ou no interior?
Augusto Baptista

Enigma 1927
Os sacos de gatos são de ráfia, são de pano, plástico, sisal?
Augusto Baptista

Enigma 1926
A morte não deveria ter um período experimental?
Augusto Baptista

Enigma 1925
A vida deveria vir com um livro de instruções?
Augusto Baptista

Enigma 1924
O que é um homem forte?
Augusto Baptista

Enigma 1923
Se hoje desaparecer tudo, como explicar amanhã uma folha de jornal?
Augusto Baptista

Enigma 1922
Quantos pares de sapatos gastam os portugueses por dia?
Augusto Baptista

Enigma 1921
Terão sido os engenhos de açucar que tornaram o Português do Brasil mais adocicado?
Augusto Baptista

Enigma 1920
Peito de frango apaixonado é mais tenro?
Augusto Baptista

Enigma 1919
Os amigos não deveriam constar do nosso curriculum vitae?
Augusto Baptista

Enigma 1918
As árvores são ramalhudas para esconderem os frutos?
Augusto Baptista

Enigma 1917
Não se deveria trazer a foto dos amigos na lapela do casaco?
Augusto Baptista

Enigma 1916
As urticas são urtigantes?
Augusto Baptista

Enigma 1915
Como se chama a árvore que dá folhas A4?
Augusto Baptista

Enigma 1914
Há manhãs com bandos de milho sobrevoando campos de pardais a perder de vista?
Augusto Baptista

Enigma 1913
Com teus lábios vermelho-vivo queres estremunhar os meus olhos, queres tresloucar-me a manhã?
Augusto Baptista

Enigma 1912
Faúlhas não deveriam ter muitos acentos?
Augusto Baptista

Enigma 1911
As trepadeiras são abusadoras?
Augusto Baptista

Enigma 1910
Quem passeia quem: o cão o dono, o dono o cão?
Augusto Baptista

Enigma 1909
Como há pessoas que morrem de saúde e outras que vivem de doença?
Augusto Baptista

Enigma 1908
Para que têm os coelhos orelhas tão excessivas?
Augusto Baptista

Enigma 1907
O céu custou às aves quantos trambolhões, quantas asas partidas?
Augusto Baptista

Enigma 1906
O amor é uma energia renovável?
Augusto Bsptista

Enigma 1905
A zanga tem potencial eólico?
Augusto Baptista

Enigma 1904
Começa-se por apagar o e, logo o s, depois letra a letra sobrevém esquecimento?
Augusto Baptista

Enigma 1903
Que mão é aquela que se estende em súplica para ti: a tua mão?
Augusto Baptista

Enigma 1902
Se com um erre o melro canta, encanta, com dois, deslumbraria?
Augusto Baptista

Enigma 1901
Quem fala com os seus botões, fala com os do casaco, os da camisa?
Augusto Baptista

Enigma 1900
Quando muito enevoada, ela não deveria ter dois tiles: mãnhã?
Augusto Baptista 

Enigma 1899
No sonho dos gatos amarelos cabem pássaros azuis?
Augusto Baptista

Enigma 1898
Quem diz às unhas para só crescerem na ponta dos dedos?
Augusto Baptista

Enigma 1897
Se o vinho branco de branco não tem nada; o cavalo branco de Napoleão?
Augusto Baptista

Enigma 1896
Quando suas não há o risco de se evaporar uma parte de ti?
Augusto Baptista

Enigma 1895
Quando o sol lambe a manhã, os gatos saltam-lhe para o colo?
Augusto Baptista

Enigma 1894
Uma pessoa absolutamente magra entra por debaixo da porta?
Augusto Baptista

Enigma 1893
Diante de um touro em fúria, um intelectual foge ou pensa em fugir?
Augusto Baptista

Enigma 1892
Como é que uma bola, redonda, dá para tantos pensamentos esquinudos?
Augusto Baptista

Enigma 1891
As lágrimas nascem no fundo do coração?
Augusto Baptista

Enigma 1890
O que é mais doce: goiabada ou beijo de mãe?
Augusto Baptista

Enigma 1889
Amor é um aroma de maçã a encher a casa? 

Enigma 1888
Antes de haver tesoura, navalha, como é que os barbeiros cortavam o cabelo?
Augusto Baptista

Enigma 1887
Por onde pegar, quando não há ponta?
Augusto Baptista

Enigma 1886
Apareceu primeiro o arroz doce ou a aletria?
Augusto Baptista

Enigma 1885
Quando desesperas, um minuto tem quantas horas?
Augusto Baptista

Enigma 1884
Os acessos de ira são irritantes?
Augusto Baptista

Enigma 1883
O chapéu de coco apareceu antes do chapéu de melancia?
Augusto Baptista

Enigma 1882
Humanidade escreve-se com maiúscula?
Augusto Baptista

Enigma 1881
Quanto pesa o peso que te pesa?
Augusto Baptista

Enigma 1880
Vasco da Gama sabia nadar?
Augusto Baptista

Enigma 1879
Afonso Henriques gostava de arroz doce?
Augusto Baptista

Enigma 1878
Quem está na corda bamba, cai não cai, cai, não cai?
Augusto Baptista

Enigma 1877
Hoje, quantas vezes disseste bom dia?
Augusto Baptista

Enigma 1876
A cereja em cima do bolo tem caroço?
Augusto Baptista

Enigma 1875
Porquê feminina: a morte?
Augusto Baptista

Enigma 1874
Quantos cães fazem uma matilha?
Augusto Baptista

Enigma 1873
Antes de haver jornais, como se embrulhavam as sardinhas?
Augusto Baptista

Enigma 1872
Há gente a quem flor nasce na palma da mão, outra não?
Augusto Baptista

Enigma 1871
Quando achavas que havia, houve?
Augusto Baptista

Enigma 1870
Em que data se comemora o nascimento da morte?
Augusto Baptista

Enigma 1869
Anjos, cavalos alados, os sonhos: quem voa mais alto?
Augusto Baptista

Enigma 1868
Felicidade é uma rolha a saltar da garrafa?
Augusto Baptista

Enigma 1867
Cada dia, um dia: onde a esperança?
Augusto Baptista

Enigma 1866
As dívidas de gratidão são cobráveis?
Augusto Baptista

Enigma 1865
A vida é uma despedida adiada?
Augusto Baptista

Enigma 1864
E quando me pensas, sorris?
Augusto Baptista

Enigma 1863
Porque é que os linguistas no Inverno, tão avessos a estrangeirismos, usam tanto cachecol?
Augusto Baptista

Enigma 1862
Os pássaros incendeiam o sonho dos gatos?
Augusto Baptista

Enigma 1861
Lá em cima continua a estar o tiroliroliro?
Augusto Baptista

Enigma 1860
Há quem pense punir a eutanásia com a pena de morte?
Augusto Baptista

Enigma 1859
Quando te querem passar a perna é por ovo e pão ralado?
Augusto Baptista

Enigma 1858
Até com luvas de boxe os homens ternos são meigos?
Augusto Baptista

Enigma 1857
As páginas dos livros, letras plantadas em carreirinhos, são trigais ao sol, vistos de cima?
Augusto Baptista

Enigma 1856
Há árvores para tanto papel?
Augusto Baptista

Enigma 1855
Na estrada, os cavalos da GNR respeitam os sinais de trânsito?
Augusto Baptista

Enigma 1854
Em privado, como é que o Adão trataria a Eva?
Augusto Baptista

Enigma 1853
Quem serra os punhos tem próteses de madeira?
Augusto Baptista

Enigma 1852
Este presente tem futuro?
Augusto Baptista

Enigma 1851
As aranhas, vida presa por um fio, têm subsídio de risco?
Augusto Baptista

Enigma 1850
Há balões para manter as cidades limpas das libertações gasosas dos animais de estimação?
Augusto Baptista

Enigma 1849
O diabo esfrega o olho com a mão direita ou é canhoto?
Augusto Baptista

Enigma 1848
As asas dos anjos são amovíveis?
Augusto Baptista

Enigma 1840
A saúde é um direito, a doença é um todo torcido?
Augusto Baptista

Enigma 1839
Quem se lembrou de alar os anjos?
Augusto Baptista

Enigma 1838
Se elas passam e o melro assobia: coincidência ou opinião?
Augusto Baptista

Enigma 1837
A tristeza é um fluido lacrimogéneo?
Augusto Baptista

Enigma 1836
E agora, Carvalho?
Augusto Baptista

Enigma 1835
No tempo em que os homens tinham rabo, o das mulheres tinha muito mais piada?
Augusto Baptista

Enigma 1834
A alegria é um balão ao vento?
Augusto Baptista

Enigma 1833
Declamador tem o Sol no céu da boca?
Augusto Baptista

Enigma 1832
Qual o grau de frescura de frescote?
Augusto Baptista

Enigma 1831
Os passarinhos pousam no céu?
Augusto Baptista

Enigma 1830
Os nevões têm a justiça à perna, acusados de branqueamentos?
Augusto Baptista

Enigma 1829
Vendem-se perucas para cheques carecas?
Augusto Baptista

Enigma 1828
O Oceano Pacífico faz ondas, irrita-se?
Augusto Baptista

Enigma 1827
O que faz quem faz que faz e não faz?
Augusto Baptista

Enigma 1826
Na hora da vitória, de onde saem tantos vencedores?
Augusto Baptista

Enigma 1825
A terra batida já apresentou queixa às autoridades?
Augusto Baptista

Enigma 1824
Pintassilgo: porquê um nome tão grande para um pássaro tão pequenino?
Augusto Baptista

Enigma 1823
Quem vende a alma ao diabo discute o preço?
Augusto Baptista

Enigma 1822
Quem mais alto sobe na vida é quem anda de avião?
Augusto Baptista

Enigma 1821
O índice de desenvolvimento de um país mede-se pelo número de peregrinos por mil habitantes?
Augusto Baptista

Enigma 1820
O vento é doido por saia rodada?
Augusto Baptista

Enigma 1819
O amor faz bem ao colesterol?
Augusto Baptista

Enigma 1818
Quem não está para aqui virado, está de  costas?
Augusto Baptista

Enigma 1817
Antes do pano havia bandeiras?
Augusto Baptista

Enigma 1816 
Pelos paços do concelho se chegou ao tango?
Augusto Baptista

Enigma 1815
No Inverno, para o frio: meias de leite?
Augusto Baptista

Enigma 1814
A poesia dos pássaros mora no canto ou nas asas?
Augusto Baptista

Enigma 1813
Prometeu cumpre?
Augusto Baptista

Enigma 1812
Quantos poemas por dia escreve com suas asas uma gaivota?
Augusto Baptista

Enigma 1811
Para dar nas vistas, os artistas devem envergar material reflector?
Augusto Baptista

Enigma 1810
Na sala tem prioridade o triciclo ou quem circula pela passadeira?
Augusto Baptista

Enigma 1809
As flores quando se abrem, contam-nos os seus segredos?
Augusto Baptista

Enigma 1808
As águas que correm ao ar livre, andam a passo no ar condicionado?
Augusto Baptista

Enigma 1807
A ponta da agulha na ponta do dedo: qual é a marca de automóvel que te vem à cabeça?
Augusto Baptista

Enigma 1806
Se tivéssemos dois sóis, quantos dias, quantas noites, teríamos em um dia?
Augusto Baptista

Enigma 1805
Relevante na eficácia discursiva é a expressão dos pés?
Augusto Baptista

Enigma 1804
O chilreio dos pássaros torna mais doces os frutos?
Augusto Baptista

Enigma 1803
Se a Terra fosse quadrada, os homens seriam redondos?
Augusto Baptista

Enigma 1802
Foi o sucesso em palco que da naga fez bisnaga?
Augusto Baptista

Enigma 1801
Um cavalo preto solto na página em branco é um ponto a galopar na neve?
Augusto Baptista

Enigma 1800
Quem anda de bicicleta é um biciclista?
Augusto Bsptista

Enigma 1799
Acção directa é beber a cerveja sem o copo?
Augusto Baptista

Enigma 1798
Ouvem-te a voz ou o eco?
Augusto Baptista

Enigma 1797
Se não houvesse palavras, o que dirias quando bates com a testa no barrote?
Augusto Baptista

Enigma 1796
Foi o vento que fez crescer as crinas, que fez crescer o rabo de cavalo?
Augusto Baptista

Enigma 1795
Será a chave estrela que abre as portas do céu?
Augusto Baptista

Enigma 1794
Quem apareceu primeiro: o homem, a mulher?
Augusto Baptista

Enigma 1793
Se há canários amarelos, porque não há gatos azuis às riscas, leões às pintinhas coloridas?
Augusto Baptista

Enigma 1792
Tantos passos por perto, quantas mãos?
Augusto Baptista

Enigma 1791
Com tanta palavra, tanto livro, o que falta dizer?
Augusto Baptista

Enigma 1790
A Terra, sempre às voltas, entontece?
Augusto Baptista

Enigma 1789
Depois de ti, o mundo?
Augusto Baptista

Enigma 1788
Quando vais ser atropelado?
Augusto Baptista

Enigma 1787
Se a mentira matasse haveria humanidade?
Augusto Baptista

Enigma 1786
Por que é que as lágrimas são salgadas?
Augusto Baptista

Enigma 1785
Amarelas são todas as bananas ou são só as que chegam à frente?
Augusto Baptista

Enigma 1784
No futuro, toda a gente lembrará o que hoje esquece?
Augusto Baptista

Enigma 1783
Que luzes, que sombras, habitam os olhos que te olham?
Augusto Baptista

Enigma 1782
De corvina, carapau, salmão: as objectivas olho de peixe?
Augusto Baptista

Enigma 1781
Saturno, com seus anéis: um planeta vaidoso?
Augusto Baptista

Enigma 1780
Pela madrugada, quanto sono dormita nos olhos abertos dos passageiros do metro?
Augusto Baptista

Enigma 1779
Quem hoje, diz, te dará ouvidos e beijos redondos, como ninhos de perdiz?
Augusto Baptista

Enigma 1778
Nos dias de Inverno, a vidraça escorre na água da chuva?
Augusto Baptista

Enigma 1777
Nas noites de tempestade, o vento assobia a sinfonia n.º 3 em ré menor, de Mahler?
Augusto Baptista

Enigma 1776
No Inverno o tempo é como os caminhos serranos: cheio de buracos?
Augusto Baptista

Enigma 1775
Quando te fazem ninho atrás da orelha, é de urtigas ou de flor de rosmaninho?
Augusto Baptista

Enigma 1774
Quem pensa em grande, já em pequeno pensava?
Augusto Baptista

Enigma 1773
A chuva que cai aqui vem de onde?
Augusto Baptista

Enigma 1772
Quem pensa que não pensa com os pés já experimentou seguir um caminho esclarecido, com os sapatos calçados ao contrário?
Augusto Baptista

Enigma 1771
Era imaginável há uns anos que viraria moda andar todo rotinho?
Augusto Baptista

Enigma 1770
Por que é que os cães urinam nos postes?
Augusto Baptista

Enigma 1769
Com as alterações do clima, não há o perigo de chover aguardente?
Augusto Baptista

Enigma 1768
Há vinho para tanto copo?
Augusto Baptista

Enigma 1767
Passamos todos bem: uns pelos outros?
Augusto Baptistas

Enigma 1766
Qual é o dia das verdades?
Augusto Baptista

Enigma 1765
Quando, na passadeira, a pomba atropela a cabeça do peão, de quem é culpa?
Augusto Baptista

Enigma 1764
De onde vem tão tarde, ou para onde vai tão cedo, a menina?
Augusto Baptista

Enigma 1763
Sem pássaros, o céu faria sentido?
Augusto Baptista

Enigma 1762
A luz, à velocidade estonteante em que circula, derrapa nas curvas?
Augusto Baptista

Enigma 1761
As horas magoam, quando batem?
Augusto Baptista

Enigma 1760
O sonho é uma ave migratória que em tempos pousou por aqui?
Augusto Baptista

Enigma 1759
Porquê azul, o saco?
Augusto Baptista

Enigma 1758
A verborreia é sexualmente transmissível?
Augusto Baptista

Enigma 1757
De repente começaram a visitá-lo. Às centenas, milhares. Lêem o que escreve, saem. Chegam e vão no mesmo silêncio. Nem um bom dia?
Augusto Baptista

Enigma 1756
Encara a solidão: a menina dança?
Augusto Baptista

Enigma 1755
Pensar com os pés faz calos?
Augusto Baptista

Enigma 1754
Quando te descobrem a careca, constipas-te?
Augusto Baptista

Enigma 1753
Aparafusadas, pregadas, coladas: as ideias fixas?
Augusto Baptista

Enigma 1752
São brasileiras as mais incandescentes de todas as brasas?
Augusto Baptista

Enigma 1751
Quem foge à seringa, onde se encosta?
Augusto Baptista

Enigma 1750
Em desgraça, a Graça?
Augusto Baptista

Enigma 1749
Para que lado assobia, quem assobia para o lado?
Augusto Baptista

Enigma 1748
Quando é tudo oiro sobre azul, não se corre o risco de a vida se tornar uma seca?
Augusto Baptista

Enigma 1747
A urticância da alforreca reside nos rês?
Augusto Baptista

Enigma 1746
Salta a mola à Mila quando a mula solta a mala?
Augusto Baptista

Enigma 1745
Quem dá o litro, dá-o de quê?
Augusto Baptista

Enigma 1744
De saída, quem está de saco cheio?
Augusto Baptista

Enigma 1743
Quando mandas alguém pentear macacos, estão abrangidos os gorilas?
Augusto Baptista

Enigma 1742
Porque insistes em apagar a derradeira réstia de claridade?
Augusto Baptista

Enigma 1741
As cataratas dos olhos permitem aproveitamento hidroeléctrico?
Augusto Baptista

Enigma 1740
O ruído visual é danoso para os tímpanos?
Augusto Baptista

Enigma 1739
Infrutíferas são árvores despidas?
Augusto Baptista

Enigma 1738
O que esculpe a grandeza de carácter: o escopro, o afago?
Augusto Baptista

Enigma 1737
Felicidade é o alvorar dos teus olhos, nos meus olhos?
Augusto Baptista

Enigma 1736
Por que é que a água de nascente é tão apreciada e a de poente nem por isso?
Augusto Baptista

Enigma 1735
Bonança é saberes que não estás sozinho na tempestade?
Augusto Baptista

Enigma 1734
Quando se deixarão os homens de matar uns aos outros?
Augusto Baptista

Enigma 1733
O trânsito em julgado circula pela direita?
Augusto Baptista

Enigma 1732
Por que é que as pessoas, quando estão com sono, abrem a boca?
Augusto Baptista

Enigma 1731
Ao atravessar a rua às 14h30, a senhora tropeça, no exacto instante em que passa o autocarro das 14h15. Moral da história?
Augusto Baptista

Enigma 1730
Há jogadores excelentes nas bolas paradas, vulgares nas bolas em movimento?
Augusto Baptista

Enigma 1729
Um beijo de mais de dois minutos é um pleonasmo?
Augusto Baptista

Enigma 1728
As plantas de arquitectura dão para fazer esparregado?
Augusto Baptista

Enigma 1727
Quando te perdes na cidade, tens esperança de te encontrares mais à frente, como no amor, às vezes?
Augusto Baptista

Enigma 1726
Quem não dá uma para a caixa, muito menos dará duas?
Augusto Baptista

Enigma 1725
Penso, logo ferida?
Augusto Baptista

Enigma 1724
Quando te estão a dar música, tens preferência?
Augusto Baptista

Enigma 1723
Quem põe a boca no trombone toca de ouvido?
Augusto Baptista

Enigma 1722
Quem fica com o nariz pior do que uma pistola fica com o nariz tipo espingarda?
Augusto Baptista

Enigma 1721
Em vez de chover a dar com um pau, se por exemplo chovesse a tirar com dois paus, choveria?
Augusto Baptista

Enigma 1720
Quando sentes a vida a andar para trás, o colarinho aperta-te?
Augusto Baptista

Enigma 1719
Ladrão que não rouba a ladrão tem consciência corporativa?
Augusto Baptista

Enigma 1718
Quando te passam a mão pelo pêlo, ronronas?
Augusto Baptista

Enigma 1717
Amar é essenciar?
Augusto Baptista

Enigma 1716
Quem corre atrás do prejuízo alcança-o?
Augusto Baptista

Enigma 1715
O Anjo da Guarda é mais prestimoso que o de Vilar Formoso?
Augusto Baptista

Enigma 1714
Quando o gato vai às filhoses, já palmou as rabanadas?
Augusto Baptista

Enigma 1713
Usam-se mais botões de punho ou botões de mão aberta?
Augusto Baptista

Enigma 1712
Quem está nas suas sete quintas tem cães de guarda?
Augusto Baptista

Enigma 1711
Que mal é esse, chamado repente, de que tanta gente morre?
Augusto Baptista

Enigma 1710
Onde bate o ponto?
Augusto Baptista

Enigma 1709
Quem na língua não tem papas, terá cardeais?
Augusto Baptista

Enigma 1708
Ficas de pé atrás, quando te abrem portas e janelas?
Augusto Baptista

Enigma 1707
Amor é uma voz que te escuta?
Augusto Baptista

Enigma 1706
Toda a vida em continência não cansa a mão?
Augusto baptista

Enigma 1705
Inúmero é um não número?
Augusto Baptista

Enigma 1704
Quando te olham com olhinhos de carneiro mal morto, aprestas-te ao acto misericordioso?
Augusto Baptista

Enigma 1703
Um murro no estômago custa a digerir?
Augusto Baptista

Enigma 1702
O sorriso é uma arma branca?
Augusto Baptista

Enigma 1701
Os atacadores de sapatos assaltam a nível térreo?
Augusto Baptista

Enigma 1700
Qual o chá mais dançante: de gengibre ou de flor de laranjeira?
Augusto Baptista

Enigma 1699
Quem assobiou: o músico ou a pauta?
Augusto Baptista

Enigma 1698
O que lembra ao diabo?
Augusto Baptista

Enigma 1697
Quem assediou: a serpente ou a sombra?
Augusto Baptista

Enigma 1696
Nos torneios de ping-pong, que percentagem começa em ping, acaba em pong?
Augusto Baptista

Enigma 1695
São a laser ou a jacto de tinta os riscos que os aviões imprimem no céu?
Augusto Baptista

Enigma 1694
As cadeiras eléctricas serão confortáveis?
Augusto Baptista

Enigma 1693
Por serpentes penteados: os cabelos ondulados?
Augusto Baptista

Enigma 1692
Nos dias de chuva, sobre a área as bolas pingam mais? 
Augusto Baptista

Enigma 1691
As modernas moradias não deveriam estar equipadas com câmaras de vídeo-árbitro?
Augusto Baptista

Enigma 1690
O grande erro dos homens é pensarem-se não-animais?
Augusto Baptista

Enigma 1689
Nos dias de muito frio, as temperaturas máximas chegam a cair abaixo das mínimas?
Augusto Baptista

Enigma 1688
Há sempre um mas?
Augusto Baptista

Enigma 1687
O surto já chegou?
Augusto Baptista