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terça-feira, 23 de novembro de 2010

O homem que lê o céu

Abre o guarda-chuva, põe a mão no ombro dela. E caminham sob um céu nocturno, tecto de galáxias e muitas formações estelares. Soletram Piscis Austrinus. Riem de Canis Minor. Comentam Monoceros. Percorrem Serpens Cauda, Andromeda, Cassiopeia, Ursa Minor. Enlaçados em Delphinus, rente a Orion se beijam. Lá fora o dia espreita.
In O homem que, pág. 24, Augusto Baptista

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