free counters

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Histórias de coisa nenhuma e outras pequenas significâncias

Sonhava escrever com a leveza do voo de um pássaro, assinar ofícios com o fulgor de uma estrela cadente, luz apenas.
Naquela tarde, gozo de menino a rabiscar paredes, resolveu adestrar a mão. Ritmos poéticos, a Parker corria leve no papel. Autónoma, precisa. Refulgências de ouro por baixo de "O Administrador-Geral". Ele absorto, perdido, cabeça longe.
Fez trezentas assinaturas assim. Trezentos ensaios perfeitos. Trezentos depedimentos de sonho.
In Histórias de Coisa Nenhuma e outras pequenas significâncias, pág 95, Campo das Letras, Augusto Baptista

Sem comentários:

Enviar um comentário