free counters

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Histórias de coisa nenhuma e outras pequenas significâncias

Entra e logo o dono do estabelecimento:
— Muito bom dia dona Mariazinha. Então que manda?
— O costume, senhor Silva.
Foi à estante, colheu uma braçada dos de lombada grossa, pesou.
— Três setecentos e cinquenta. E que mais?
— Olhe, já agora, levo um par de badanas. E uma dúzia de frontispícios, para o gato.
In Histórias de coisa nenhuma e outras pequenas significâncias, pág. 35, Augusto Baptista, Campo da Letras

Sem comentários:

Enviar um comentário