Houve um tempo na cidade em que o 52 parava na Praça junto a umas árvores, galhos negros a regurgitarem à noitinha de frutos chilreantes: o alarido da pardalada antes de adormecer. A céu aberto, nos ramos sobranceiros, o WC.
Na paragem do autocarro, pandemónio. Entre os alvejados, o alívio dos pterossáurios estarem consabidamente extintos.
In Elucidário Oblíquo do Reino dos Bichos, pág 50, Augusto Baptista
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