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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Arte e manha

Quando a desoras passou no teatro, a corista saía em passo miúdo, saia travada. E fez-lhe um sinal. Seguiu-a, sem uma palavra, sulcou a cidade, até ao limite. No outro lado do rio, esperava-os a talha baça de um altar, penumbrado pelo bafo de círios e álcool, entre anjos, santos, crucifixos, caruncho. E um padre rançoso. Sim é tudo quanto se lembra ter dito, por isso vagamente lhe ser perguntado.
In O caçador de luas, pág. 134, Augusto Baptista

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